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Erotismo das palavras...
 
Palavras e mais palavras... Palavras que antecendem o toque, que acompanham o toque, que procedem o todo...
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Luxúria
Posted:Nov 4, 2010 2:09 pm
Last Updated:May 7, 2024 8:32 pm
1841 Views

Quero descobrir
Teu corpo, teu suor
Percorrendo, correndo
Sem pressa os instintos.
Deixar mãos
Colarem pernas
Marcarem seios
Rasgarem bocas.
Quero tua descoberta
Feita em meu corpo
Na luxúria nossa de cada dia.

Paulo Mont'Alverne
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SEIOS
Posted:Nov 4, 2010 2:07 pm
Last Updated:May 7, 2024 8:32 pm
1815 Views

Teus seios pequeninos que em surdina,
pelas noites de amor, põem-se a cantar,
são dois pássaros brancos que o luar
pousou de leve nessa carne fina.

E sempre que o desejo te alucina,
e brilha com fulgor no teu olhar,
parece que seus seios vão voar
dessa carne cheirosa e purpurina.

Eu, pare tê-los sempre nesta lida,
quisera, com meus beijos, desvairado,
poder vesti-los, através da vida,

para vê-los febris e excitados,
de bicos rijos, ávidos, rasgando
a seda que os trouxesse encarcerados.

Hildo Rangel
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Hi
Posted:Nov 1, 2010 4:30 pm
Last Updated:May 7, 2024 8:32 pm
1795 Views
I someone to sit?
0 Comments
Ouve, meu anjo:
Posted:Nov 1, 2010 7:58 am
Last Updated:May 7, 2024 8:32 pm
1807 Views

Ouve, meu anjo:
Se eu beijasse a tua pele?
Se eu beijasse a tua boca
Onde a saliva é mel?

Tentou, severo, afastar-se
Num sorriso desdenhoso;
Mas aí!,
A carne do assasssino
É como a do virtuoso.

Numa atitude elegante,
Misterioso, gentil,
Deu-me o seu corpo doirado
Que eu beijei quase febril.

Na vidraça da janela,
A chuva, leve, tinia...

Ele apertou-me cerrando
Os olhos para sonhar -
E eu lentamente morria
Como um perfume no ar!

António Botto
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A mulher que passa
Posted:Nov 1, 2010 7:56 am
Last Updated:Nov 1, 2010 7:56 am
1801 Views

A mulher que passa

Meu Deus, eu quero a mulher que passa.
Seu dorso frio é um campo de lírios
Tem sete cores nos seus cabelos
Sete esperanças na boca fresca!

Oh! Como és linda, mulher que passas
Que me sacias e suplicias
Dentro das noites, dentro dos dias!

Teus sentimentos são poesia
Teus sofrimentos, melancolia.
Teus pêlos são relva boa
Fresca e macia.
Teus belos braços são cisnes mansos
Longe das vozes da ventania.

Meu Deus, eu quero a mulher que passa!
Como te adoro, mulher que passas
Que vens e passas, que me sacias
Dentro das noites, dentro dos dias!
Por que me faltas, se te procuro?
Por que me odeias quando te juro
Que te perdia se me encontravas
E me encontravas se te perdias?

Por que não voltas, mulher que passas?
Por que não enches a minha vida?
Por que não voltas, mulher querida
Sempre perdida, nunca encontrada?
Por que não voltas à minha vida
Para o que sofro não ser desgraça?

Vinicius de Moraes
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Teoria das Marés
Posted:Nov 1, 2010 7:54 am
Last Updated:May 7, 2024 8:32 pm
1793 Views

Teoria das Marés

Calidamente nua,
sob o vestido leve,
tua carne flutua
no desejo que teve.

Timidamente nua,
revelas, num olhar,
em minhas mãos, a lua
que te fez oscilar.

de David Mourão Ferreira, Música de Cama; A Secreta Viagem, Editorial Presença, Lisboa 1994
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Tentação
Posted:Nov 1, 2010 7:46 am
Last Updated:May 7, 2024 8:32 pm
1745 Views

Tentação

Não me tente, ó menina,
Com essa beleza divina
Que me mostra, quase nua...
Não me tente, que enlouqueço,
E dos pudores esqueço,
Ante o que me insinua...

Há tempos que a desejo,
Sonho doido Com seu beijo,
Sua boca de sedução...
E agora a vejo assim,
Projetar-se sobre mim,
Com tanta provocação...

Se me tenta, desejosa,
Qual uma gata manhosa,
Com tanta desfaçatez,
Vou deitá-la sobre a relva
E qual as feras na selva,
Possuí-la de uma vez!

Piero Valmart
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Levanta Alzira os olhos pudibunda
Posted:Nov 1, 2010 7:44 am
Last Updated:May 7, 2024 8:32 pm
1780 Views

Levanta Alzira os olhos pudibunda

Levanta Alzira os olhos pudibunda
Para ver onde a mão lhe conduzia;
Vendo que nela a porra lhe metia
Fez-se mais do que o nácar rubicunda:

Toco o pentelho seu, toco a rotunda
Lisa bimba, onde Amor seu trono erguia;
Entretanto em desejos ardia,
Brando licor o pássaro lhe inunda:

C'o dedo a greta sua lhe coçava;
Ela, maquinalmente a mão movendo,
Docemente o caralho embalava:

"mais depressa" lhe digo então morrendo,
Enquanto ela sinais do mesmo dava;
Mística pívia assim fomos comendo

Manuel Maria Barbosa du Bocage, "Poesias eróticas, burlescas e satíricas"
.
0 Comments
Entras
Posted:Nov 1, 2010 7:39 am
Last Updated:May 7, 2024 8:32 pm
1778 Views

Entras

em mim descalça, vulnerável
como um alvo próximo, ferida
nos joelhos e nas coxas. Pelo tacto
nos conhecemos, é essa luz
oblíqua que nos cega. E te pertenço
e me pertences como
a lâmina
à bainha, a chama
ao pavio.

de Albano Martins em Vertical o Desejo; 1985
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